Se eu lhe pedir para apontar o tempo de expansão você com certeza chutaria.
Na verdade é impossivel determinar o tempo de expansão pois falta algo imprescíndivel para a expansão, a explosão, o fogo, "o BOOM!", ou como chamaremos, aqui falta a autoignição.
Digo isto porque sem autoignição todo o ciclo do motor seria um ciclo inútil, sem conversão de energia química em cinética(ou força motriz). É por isso que o tempo de expansão é chamado de tempo útil do motor. Com exceção a ele o restante dos movimentos do virabrequim são considerados trabalhos inúteis porque não convertem energia em trabalho
O tempo de expansão se inicia no topo do PMS. A câmara esta aquecida devido a pré-injeção, o ar aquecido por causa da sua compactação. O turbolhionamento fez com que a pré-injeção se misturasse perfeitamente com ar e quando o pistão atinge o PMS a injeção determina o débito de combustível.
Isto é o que ocorre. Sem faisca, sem centelhamento, apenas por pressão e temperatura.
Se o virabrequim tem 4 movimentos de 180°e apenas 1 destes movimentos produz conversão de energia este tempo é chamado tempo útil. Portanto podemos colocar assim: o motor tem um aproveitamento de 25% do seu ciclo. Isso torna o motor com intervalo entre as queimas e com uma distribuição de torque espaçada, para resolver este problema utiliza-se o volante do motor que acumula energia cinética entre as queimas.A produção de torque do motor está diretamente ligada ao tempo de expansão.
Não bastará ao motor ter uma relação de compressão elevada,nem uma grande alavanca de torque(neste caso o comprimento da biela). Ee a explosão por quaisquer motivos for imperfeita quanto a sua expansão afetará diretamente a produção de torque no motor.
Para concluir podemos colocar que o tempo de expansão é a soma do tempo/admissão junta com a compressão e injeção, isto resulta no apse do funcionamento de um conversor de enrgia química em energia cinética, este apse é a geração de torque mediante a uma explosão.
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